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30 de Agosto de 1988, não tem como Esquecer!


Foto reprodução da Web

Em 30 de Agosto 1988, estava com 19 anos, fazendo cursinho para entrar na Universidade e trabalhava como escriturário em um banco. Não tenho boas lembranças sobre esse dia, porém, tenho uma que não saí do meu emocional, uma lembrança triste, produzida pela insensatez, crueldade e pela falta de humanidade por parte de nossos governantes e no governo do Álvaro Dias! Nesta data morava próximo ao colégio Estadual Lúcia Bastos no boqueirão em Curitiba, onde fui aluno por pouco tempo. Tempo esse, que pude receber o carinho, respeito e a dedicação de muitos Professores que foram mais que isso, foram anjos e protetores para muitas crianças.


Ao lembrar desta data, vem em minha memória a figura das minhas Professoras que foram agredidas covardemente pelo governo do Estado, tento imaginar o sofrimento que a Professora Tânia de Matemática passou, o desespero dos momentos de covardia que a Professora Arlete sentiu e a indignação da Professora Dirce diante de tanta maldade com meus mestres. O mais triste que a justiça foi omissa nesta data!


Navegadores de nossa Nau, não tenho como esquecer essa data, pois o mesmo sentimento passei e presenciei no trágico e covarde ”Massacre do dia 29 de Abril” cometido pelo atual governador do Estado Beto Richa, que usou das mesmas armas e dos mesmos requintes de crueldade.


Então, no dia 30 de Agosto de 2016 temos a obrigação de parar, temos a obrigação de resistir e é dever de todos a ir a luta pelos nossos direitos. Para concluir este post, uso o texto referindo-se ao Prof. Miguel Presidente da APP de Francisco Beltrão compartilhado nas mídias sociais.


O texto inicia-se com uma bela história de luta, de altruísmo pela educação: “Professor Miguel, aposentado, presidente da APP de Francisco Beltrão me mostrou e autorizou que divulgasse seu histórico funcional. Segundo ele, em sua vida profissional foram ao todo 11 faltas decorrentes de paralisações e mobilizações... Na folha que envio aparecem 05, as demais foram retiradas pelo Governo Requião (mesmo que não foram lançadas em seu governo). Perguntei a ele “Professor, que prejuízos essas faltas te trouxeram em sua carreira?”, ele, sabiamente me respondeu: “Essas faltas, minha querida, me trouxeram plano de carreira que não tínhamos, me trouxeram concursos que não tínhamos, me trouxeram a aposentadoria com o adicional noturno contemplado, direito que também não tínhamos, me trouxeram a hora atividade.”. “Engoli em seco!”


“Os tempos não estão fáceis novamente, a calmaria se foi, não podemos interromper o ciclo histórico de lutas por nossos direitos e pela educação pública. Precisamos lutar, como já lutaram por nós em tempos mais inóspitos... Se não, qual será nosso legado para aqueles que virão depois de nós, para aqueles que necessitarão usufruir da educação pública num futuro próximo?”


Nossa frágil Educação será defendida por aqueles que ousam sonhar, 30 de Agosto 2016.

Reprodução da Web

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