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Dehaf, o poeta dos Apukás.


A arte e a cultura são verdadeiras expressões de amor por uma sociedade, entre os Apukás não é diferente, eles, tem um gosto refinado e ao mesmo tempo primitivo voltado para valores religiosos e profanos.


A arte dos Apukás é sublime, expressa as paixões, os desejos, tragédias, os feitos heroicos, a simplicidade, o amor, a vida e a liberdade.


Entre os Apukás, temos vários poetas, porém, entre tantos, temos um que se destaca de forma divina, é um nativo cuja as palavras, transbordam bondade, paixão, amor para com a vida dos silvícolas, o tratam como o “Mágico das Palavras”, é conhecido entre os mais sábios como Rehad Dehaf “O poeta”, é um nativo especial que expressa os mais variados sentimentos através dos versos e das palavras mágicas.


Seus versos falam da pureza, do pecado, do amor e relatam os sentimentos mais nobres dos Apukás.


Este nativo é sublime, dotado de uma simplicidade digna dos amantes da arte, um sujeito além do seu tempo, que é incompreensível para a massa ignara, bem como para os tolos, porém, para os nativos dotados de sapiência, ele é especial, é o símbolo da eloquência entre os nativos Apukás.


O “Mágico das Palavras” tem muitos feitos, dizem os mais antigos sábios Apukás, que ele cuida dos olhos e ouvidos dos silvícolas, relatam que em certa ocasião, chegou um sujeito com os olhos bem fechados, e tal sujeito reclamava muito de ver apenas a escuridão, então, o poeta de forma reservada, levou o reclamante para um local sagrado, usou cremes e porções mágicas, aplicou sobre os olhos do moribundo, e de forma surpreendente ele voltou a enxergar.


Outros feitos são atribuídos ao Mágico das Palavras, em uma região distante dos Apukás, ele havia criando um local para nativos desenvolverem suas habilidades felinas, voltada para ajudar silvícolas, auxiliando jovens guerreiros a crescerem com nobreza e dignidade.


É um guerreiro ímpar, dotado de solidariedade divina para com todos, sempre pronto a compartilhar de seus valores, suas habilidades e suas dádivas.


Se você, andar pela região dos Apukás, poderá encontrar Rehad Dehaf, compartilhando suas ideias, seus poemas com paixão e amor pela vida junto dos Apukás.


Texto inspirado na obra de Horace Miner In: A.K. Rooney e P.L. de Vore (orgs) You and the others: Readings in Introductory Anthropology (Cambridge, Erlich) 1976, “Ritos corporais entre os Nacirema”.


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