RESUMO PARA A PROVA DE HISTÓRIA - REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS
TEXTO DE REVISÃO PARA A PROVA DE HISTÓRIA PROF. DANIEL MOTA 2° TRIMESTRE 2017.
RESUMO DA HISTÓRIA DO BRASIL
Pré-história Brasileira - 1200 A.C. - 1500
Período Colonial 1500 - 1822.
Brasil Império 1822 - 1889.
República Velha -1889 - 1930.
Era Vargas 1930 - 1945.
República Populista - 1945-1964.
Ditadura Militar no Brasil 1964 – 1985.
Nova República 1985 - 2017.
PRÉ-HISTÓRIA BRASILEIRA - 1200 A.C.
Os primeiros habitantes do Brasil não deixaram nada escrito, mas deixaram vestígios arqueológicos.
Parque nacional da Serra da Capivara - Piauí
Boqueirão da Pedra Furada -Piauí
Caverna da Pedra Pintada – Pará
Sambaquis – Ossos humanos, objetos de uso variados, equipamentos de pesca e até objetos de arte, um verdadeiro tesouro pré-histórico.
PERÍODO COLONIAL - 1500- 1822
A Colonização do Brasil, processo também conhecido como Brasil Colônia ou Brasil colonial, ocorreu no período colonial entre os séculos XVI e XIX.
A ECONÔMIA DO PERÍODO COLONIAL
Monocultura;
Latifúndio;
Mão de obra escrava.
CICLO ECONÔMICO
Pré-Povoamento - Ciclo do pau-brasil 1500 – 1530.
Ciclo do açúcar 1530 – 1600.
Ciclo do ouro 1600 – 1800.
BRASIL IMPÉRIO - 1822-1889
Chama-se de Brasil Império o período histórico do nosso país que foi governado por Monarcas, que nada mais eram do que os Imperadores.
Independência do Brasil em1822.
O Primeiro Reinado 1822 – 1831
As Regências do Império 1831-1840
Segundo Reinado 1840 – 1889
REPÚBLICA VELHA -1889-1930
Período entre os anos de 1889 e 1930, quando a elite cafeeira paulistana e mineira revezava o cargo da presidência da república movida por seus interesses políticos e econômicos.
Proclamação da Republica -1889
A República da Espada (1889 a 1894) Militares
Governo Provisório (1889/1891) Deodoro da Fonseca
A Constituição de 1891
Movimentos Revolucionários
República das Oligarquias
Política do Café com Leite
Coronelismo e voto do cabresto
A política de valorização do café.
ERA VARGAS: 1930 -1945
A Era Vargas ocorreu entre 1930 e 1945, durante 15 anos seguidos em que Getúlio Vargas participou do Governo. Foi marcada por diversas mudanças feita por Vargas, tanto no aspecto social quanto no econômico.
Governo Provisório: 1930 -1934
Governo Constitucional: 1934 -1937
O Estado Novo: 1937 - 1945
REPÚBLICA POPULISTA - 1945-1964
O fenômeno do populismo consiste, enfim, na manipulação – por parte do Estado ou dos políticos – dos interesses da classe trabalhadora. O período que vai de 1945 (fim do Estado Novo) até 1964 (golpe militar) apresentou as características acima.
Governo de Eurico Gaspar Dutra (1946/1951)
Governo de Getúlio Vargas ( 1951/1954 )
Governo de Café Filho ( 1954/1955 )
Governo de Juscelino Kubitschek ( 1956/1961) Governo de Jânio Quadros (1961)
Governo de João Goulart ( 1961/1964 )
DITADURA MILITAR NO BRASIL 1964 - 1985
O Regime militar foi o período da política brasileira em que militares conduziram o país. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
O Golpe Militar de 1964.
O Governo Castello Branco 1964-1967.
O Governo Costa e Silva 1967-1969.
Ato Institucional Número 5 AI-5.
O Governo da junta militar 31/8/1969-30/10/1969.
O Governo Médici 1969-1974
O Milagre Econômico.
O Governo Geisel 1974-1979.
O Governo Figueiredo 1979-1985.
A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já.
NOVA REPÚBLICA 1985 -2017
A Nova República é um período da História do Brasil que tem início com o final da Ditadura Militar (1985) até os dias de hoje, começa com a saída do general Figueiredo da presidência do Brasil e a entrada de um civil no cargo, José Sarney.
Transição democrática
José Sarney, de 1985 a 1990;
Fernando Collor, de 1990 a 1992;
O impeachment de Collor 1992;
Itamar Franco 1992 -1994;
Fernando Henrique Cardoso 1994 - 2003;
Plano Real 1994;
Luiz Inácio Lula da Silva, de 2003 a 2011;
Dilma Rousseff 2011 a 2016;
O impeachment Dilma 2016;
Michel Temer, de 2016 aos dias de hoje.
HISTÓRIA DO BRASIL A REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS
Republicanismo é a ideologia a qual uma nação é governada como uma república e o chefe de Estado é indicado por métodos não hereditários, frequentemente através de eleições.
Final do século XIX
O governo de D. Pedro II passava por uma grande crise, com muitos desgastes nas relações entre o Estado e suas bases de apoio:
Oposição ao governo imperial por conta do trabalho escravo;
Conflitos entre o Imperador e a Igreja Católica;
Alguns militares não concordavam com o governo de D. Pedro II;
Em 1888, a abolição da escravatura desagradou aos grandes fazendeiros e proprietários de escravos.
A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
As iniciativas do Imperador no sentido de extinguir gradualmente o sistema escravista, provocaram fortes ressentimentos entre proprietários rurais.
Os fazendeiros do café do Vale do Paraíba desiludiram-se do Imperador, com isso, o regime perdeu a sua principal base social de apoio.
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Na manhã do dia 15 de novembro de 1889, a tropa sob o comando de marechal Deodoro marchou para o ministério da Guerra.
No dia seguinte, a queda da monarquia estava consumada.
CONSOLIDAÇÃO DA REPÚBLICA- REPÚBLICA DA ESPADA
Os militares tiveram bastante influência nos primeiros anos de República.
Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto representaram o governo militar na primeira fase da República.
REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS
A política do país era dirigida por oligarquias agrárias e por representantes civis na presidência.
CARACTERÍSTICAS DA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS
O poder político passou a ser controlado pelas oligarquias rurais, República do Café com Leite.
Acordos e alianças entre presidente e governadores dos estados, Política dos governadores.
Prática do coronelismo, República dos coronéis
REPÚBLICA DO CAFÉ COM LEITE
A política do café com leite foi um acordo firmado entre as oligarquias estaduais e o governo federal durante a República Velha para que os presidentes da República fossem escolhidos entre os políticos de São Paulo e Minas Gerais.
Ora o presidente seria paulista, ora mineiro.
O nome desse acordo era uma referência à economia de São Paulo e Minas, grandes produtores, respectivamente, de café e leite.
SITUAÇÃO SOCIAL DO BRASIL NOS PRIMEIROS ANOS DE REPÚBLICA.
No interior nordestino a superexploração, a miséria e a fome eram a realidade do sertanejo.
Havia absoluta obediência ao chefe local, materializado na política pela figura do coronel.
A saúde era outro problema social principalmente nos grandes centros urbanos.
O trabalho foi outra questão social delicada, foi durante este período que, começaram a se desenvolver as classes médias urbanas, assim como a classe operária.
SISTEMA DE DOMINAÇÃO
Mandonismo.
Coronelismo.
Clientelismo.
MANDONISMO
O mandonismo, designa uma característica da política brasileira.
O mandão, o potentado, o chefe, ou mesmo o coronel como indivíduo, é aquele quem em função do controle, e a posse de terra, exerce sobre a população um domínio pessoal e arbitrário que a impede de ter livre acesso ao mercado e à sociedade política.
O uso continuado de mandonismo e coronelismo.
REPÚBLICA DOS CORONÉIS
A Primeira República, “república dos coronéis”, em uma referência aos coronéis da antiga Guarda Nacional, que eram em sua maioria proprietários rurais, com uma base local de poder.
O CORONELISMO
O coronelismo é um fenômeno político-eleitoral que ocorre na instância municipal ou regional.
O poder político das oligarquias agrárias se sustentava no controle do voto da população rural e nas máquinas eleitorais.
A base da política café com leite tinha nome: coronelismo.
Os coronéis, grandes latifundiários, tinham o direito de formar milícias em suas propriedades e combater qualquer levante popular.
Os trabalhadores e camponeses eram subordinados ao poder militar e, sobretudo, político dos coronéis.
VOTO DE CABRESTO
Os coronéis, em acordo com os governadores, determinavam em quem seus comandados iriam votar.
O voto não era secreto, os trabalhadores tinham medo de desobedecer às ordens dos coronéis com receio de sofrerem punições físicas ou perderem suas fontes de sobrevivência.
Voto de Cabresto.
CLIENTELISMO
Clientelismo a prática política de troca de favores, na qual os eleitores são encarados como “clientes”.
O político concentra seus projetos e funções no objetivo de prover os interesses de indivíduos ou grupos.
CONFLITOS SOCIAIS
Ao longo da Primeira República os movimentos sociais de trabalhadores ganharam certo ímpeto, tanto no campo quanto nas cidades.
Cangaço.
Guerra de canudos.
Revolta da vacina.
Guerra do contestado.
Revolta da Chibata
MOVIMENTOS SOCIAIS NA PRIMEIRA REPÚBLICA
O problema da exclusão socioeconômica atingiu as populações do campo e da cidade.
No meio rural, o domínio opressor dos coronéis impulsionavam os camponeses a se aproximarem das alternativas oferecidas pelos líderes messiânicos.
Virgulino Ferreira da Silva / Lampião – Cangaço.
José Maria /Contestado/SC).
Antônio Conselheiro Guerra de Canudos –Vaza Barris/BA).
João Cândido - Rio de Janeiro/ Rj
Grupos de cangaceiros que não reconheciam nenhum tipo de autoridade.
O CANGAÇO
No início da República, surgiu, no nordeste brasileiro, grupos de homens armados conhecidos como cangaceiros.
Estes grupos apareceram em função, principalmente, das péssimas condições sociais da região nordestina.
O latifúndio, que concentrava terra e renda nas mãos dos fazendeiros, deixava as margens da sociedade a maioria da população.
REI DO CANGAÇO
Existiram diversos bandos de cangaceiros.
O mais conhecido e temido da época foi o comandado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), com o apelido de “Rei do Cangaço”.
O bando de Lampião atuou pelo sertão nordestino durante as décadas de 1920 e 1930.
Lampião morreu junto com a mulher Maria Bonita e outros cangaceiros, em 29 de julho de 1938.
Tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o governo queria assustar e desestimular esta prática na região.
ARRAIAL DE CANUDOS
A história de Canudos começa por volta de 1893.
Nesta época, no arraial de Canudos, no vale do rio Vaza-Barris, em Garanhus no interior da Bahia.
O Beato Antônio Conselheiro, que pregava a salvação e dias melhores para quem o seguisse.
Em 1896 o arraial já possuía cerca de 15 mil sertanejos que viviam de modo comunitário.
O rápido crescimento da comunidade de Canudos passou a incomodar os coronéis locais e a Igreja católica.
Os latifundiários perdiam mão de obra enquanto a Igreja perdia seus adeptos.
Padres e coronéis faziam pressão para que o governador da Bahia acabasse com Canudos.
Na imprensa, os intelectuais e jornalistas condenavam os habitantes da comunidade.
Os sertanejos eram chamados de bandos de "fanáticos" e "degenerados".
O governo da Bahia organizou expedições militares para destruir Canudos.
O arraial foi completamente destruído em 5 de outubro de 1897.
Os sertanejos de Canudos, homens, mulheres, velhos e crianças foram massacrados pelos soldados.
CAUSAS DA GUERRA
A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma empresa norte-americana,Southern Brazil Lumber & Colonization Company.
A construção da estrada de ferro, fez milhares de família de camponeses perderam suas terras.
Este fato, gerou muito desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar.
Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área da região por de um grupo de pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro.
Esta propriedade foi adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação.
Com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras
Na área do Contestado, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força com a figura do beato José Maria.
Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade justiça e terras para trabalhar.
José Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente de camponeses sem terras.
MORTE O MONGE JOSÉ MARIA
Em 22 de outubro de 1912, em um chamado "Banhado Grande“, morre o monge José Maria, mas seu verdadeiro nome era Atanás Marcaf, provavelmente de origem síria.
Os soldados e policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores.
Armados de espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram as forças oficiais.
Nestes conflitos armados, entre 5 mil e 8 mil rebeldes, na maioria camponeses, morreram.
A guerra terminou somente em 1916, quando prenderam um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta.
Ele foi condenado a trinta anos de prisão.
Referências Bibliográficas
AZEVEDO, Gislane; SERIACOPI, Reinaldo. História: projeto teláris. São Paulo: Ática, 2016. 7º Ano. Idade Média e Idade Moderna.
BOULOS JÚNIOR, Alfredo. Sociedade e cidadania. São Paulo: FTD, 2015. Coleção História. (6º, 8º, 9º ano)
BRAICK, Patrícia Ramos. MOTA, Myriam Becho. História: das cavernas ao terceiro milênio. 1,2 e 3 série, Ensino Médio, Ed. Moderna. São Paulo: Moderna, 2013.
Material desenvolvido para auxiliar as aulas de História do Prof. Daniel Mota