Resumo básico da História da Filosofia para o Enem 2017
O QUE É FILOSOFIA
“A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo”.(Merleau-Ponty)
O FILOSOFAR
"Não se pode pensar em nenhum homem que não seja também filósofo, que não pense, precisamente porque pensar é próprio do homem como tal". Antônio Gramsci
A FILOSOFIA DE VIDA
Filosofia de vida é associado ao um estilo de vida, hábitos que nos caracterizem em nosso cotidiano.
QUAL É A "UTILIDADE" DA FILOSOFIA?
A filosofia é "inútil": não serve para nenhuma alteração imediata de ordem pragmática.
Para as pessoas instintivas, que vivem segundo suas paixões e seus desejos a filosofia é inútil.
Filosofar não é um exercício puramente intelectual.
Descobrir a verdade é ter a coragem de enfrentar as formas estagnadas do poder, é aceitar o desafio da mudança.
Saber para transformar.
O QUE É FILOSOFIA?
Filosofia = Φιλοσοφία:
Philos - amor ou amizade
Sophia - sabedoria
Conceito: Modernamente é uma disciplina, ou uma área de estudos, que envolve a investigação, análise, discussão, formação e reflexão de ideias.
HISTÓRIA DA FILOSOFIA
A história da filosofia é a disciplina que se encarrega de estudar o pensamento filosófico em seu desenvolvimento diacrônico, ou seja, a sucessão temporal das idéias filosóficas e de suas relações.
DIVISÃO DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA
História da Filosofia Antiga - Séc. VI a.C - Séc. IV
História da Filosofia Medieval. Séc. V - Séc. XIV
História da Filosofia Moderna. Séc. XV - Séc. XVIII
História da Filosofia Contemporânea. Séc. XIX - Séc. XXI
DIVISÃO DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA
Período pré-socrático.
Período socrático ou clássico.
Período helênico.
PERÍODO PRÉ-SOCRÁTICO OU CLÁSSICO
Período Naturalista: pré-socrático, em que o interesse filosófico é voltado para o mundo da natureza. Problemas cosmológicos.
PERÍODO SOCRÁTICO OU CLÁSSICO
Período Sistemático ou Antropológico: o período mais importante da história do pensamento grego, em que o interesse pela natureza é integrado com o interesse pelo espírito e são construídos os maiores sistemas filosóficos. Problemas metafísicos.
Sócrates e Platão
PERÍODO HELENICO
Período Ético: em que o interesse filosófico é voltado para os problemas morais, e o estudo e reflexões e a definição dos ideais de felicidade e virtude para o saber prático.
Aristóteles
DIVISÃO DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL
Patrística.
Escolástica.
Renascimento.
CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL
Tentativa de conciliar a razão e a fé.
A existência e a natureza de Deus.
Filosofia submissa a teologia.
Questão dos Universais.
DIVISÃO DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA
Renascimento.
Iluminismo.
PRINCIPAIS CORRENTES FILOSÓFICAS DA FILOSOFIA MODERNA
Humanismo - O ser humano é valorizado.
Hedonismo – O prazer bem da vida humana.
Naturalismo Científico – Dominar a natureza.
Classicismo - Cultura greco-romana.
Contratualismo - Contrato social.
Racionalismo - A razão, como fonte de conhecimento.
Empirismo – A experiência como fonte de conhecimento.
O Idealismo - A ideia é princípio interpretativo do mundo.
Liberalismo Econômico - Liberdade na economia.
Idealismo Transcendental Kant: todos nós trazemos formas e conceitos a priori, aqueles que não vêm da experiência.
HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
Filosofia contemporânea ou filosofia pós-moderna.
Visão crítica frente a moral, a religião e a ciência.
Os filósofos procuram criticar as bases morais da sociedade ocidental, questionando o cristianismo e os abusos da Ciência.
Criticas a indústria da comunicação e da cultura.
PRINCIPAIS CORRENTES FILOSÓFICAS DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
Marxismo - Ideias filosóficas, econômicas, políticas e sociais de Karl Marx.
Positivismo - Conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro.
Utilitarismo - Busca entender as bases da ética e moral a partir das consequências das ações - John Stuart Mill.
Pragmatismo - É aquele que toma o valor prático como critério da verdade.
Niilismo - É a negação de todo e qualquer princípio religioso, social e político.
Existencialismo - A existência precede a essência.
Fenomenologia - Estudo como se manifestam os fenômenos, consiste em estudar a essência das coisas e como são percebidas no mundo.
Escola de Frankfurt - Escola de Frankfurt, que preocupou-se sobretudo com o contexto social e cultural do surgimento de teorias e valores do mundo da sociedade industrial avançada.
Filosofia da Ciência - Consiste no estudo da natureza da própria ciência, entendendo-se por natureza os métodos, conceitos, pressuposições e o seu lugar num esquema geral de disciplinas, filosofia da ciência divide-se, em três domínios: o estudo do método, da natureza, dos símbolos científicos e da sua estrutura lógica.
Estética - A estética também é conhecida como a filosofia do belo e na sua origem era uma palavra que indicava a teoria do conhecimento sensível,se ocupa das questões tradicionalmente ligadas à capacidade humana de perceber o mundo, tais como o belo, o feio, o gosto, a arte, os estilos, as tendências, a criação e a interpretação artística.
Filosofia Política - É análise filosófica da relação entre os cidadãos e a sociedade. ás formas de poder e as condições em que este se exerce, os sistemas de governo, e a natureza, a validade e a justificação das decisões políticas.
CONCEITOS BÁSICOS DE FILOSOFIA
METAFISICA
A palavra metafísica é de origem grega onde “meta” significa “além” e “Physis” significa Física ou Matéria.
É uma doutrina que busca o conhecimento da essência das coisas.
Aristóteles: caracterizada pela investigação das realidades que transcendem a experiência sensível, capaz de fornecer um fundamento a todas as ciências particulares, por meio da reflexão a respeito da natureza primacial do ser; filosofia primeira.
Kant: O estudo das formas ou leis constitutivas da razão, fundamento de toda especulação a respeito de realidades suprassensíveis
MITO
O QUE É MITO?
Mito é uma narrativa de caráter simbólico, relacionada a uma dada cultura.
O mito procura explicar a realidade, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis.
Um dos objetivos do mito é transmitir conhecimento e explicar fatos que a ciência ainda não havia explicado.
LENDA
O QUE É LENDA?
Lendas são narrativas transmitidas oralmente com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Há uma mistura de fatos reais com imaginários. Misturam a história e a fantasia.
Em latim Lenda é “legenda” (aquilo que deve ser lido), o conceito se transformou em histórias que falam sobre a tradição de um povo e que fazem parte de sua cultura.
MORAL
Moral: Nomos, normas, regras ou leis.
Sujeito Moral: cumpre as regras, normas ou leis.
ÉTICA
Ética: Ethos, comportamento, ação, ou ato de fazer.
Sujeito Ético: suas ações ou comportamento estão voltado para a prática das regras, normas ou leis.
O QUE É JUIZO?
JUÍZO : é o ato ou ação de julgar, avaliar e tirar conclusões a partir da comparação
JUÍZOS DE FATO à dizer o que são as coisas.
JUÍZOS DE VALOR à julgar se determinada coisa é boa, ruim, agradável, bonita, feia etc.J
JUÍZO MORAL: é o ato mental que estabelece-se uma determinada conduta ou situação.
O juízo moral realiza-se a partir do sentido moral de cada indivíduo e responde a uma série de normas e regras que vão sendo adquiridas ao longo da vida.
JUÍZO ESTÉTICO àjulgamos se algum objeto, algum acontecimento, alguma pessoa ou algum outro ser é belo.
IMMANUEL KANT 22/04/1724 - 12/02/1804
PRINCIPAIS OBRAS DE IMMANUEL KANT
FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES (1785)
Kant pretende estabelecer as condições de possibilidade de uma lei moral universal.
CRÍTICA DA RAZÃO PURA (1781)
O problema que a domina é o de saber como é o conhecimento a priori acerca do mundo e tenta responder a primeira das três questões fundamentais da filosofia:
Que podemos saber?
Que devemos fazer?
Que nos é lícito esperar?“
CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA (1788)
Kant procura os fundamentos da nossa razão prática, isto é, os fundamentos do nosso raciocínio moral.
Defende que agir racionalmente é agir moralmente.
CRÍTICA DO JUÍZO (1790)
A Crítica do Juízo, Kant se esforça por mostrar a possibilidade de uma reconciliação entre o mundo natural e o da liberdade.
Os valores de beleza, na arte, faz uma analise entre a razão e a imaginação, na contemplação estética, a bela aparência que admiramos nas coisas.
CRITICISMO KANTIANO
O Criticismo Kantiano propunha a investigação dos fundamentos do conhecimento, repensando a filosofia e como se dá o conhecimento.
Não é possível saber o que é a coisa em sí, mas podemos saber somente como os fenômenos se manifestam.
“Criticismo" kantiano parte na confluência do Racionalismo, do Empirismo, o conhecimento é uma síntese entre experiência (empirismo) e conceitos (racionalismo).
VONTADE PARA KANT
É a capacidade de determinar-se por si, independentemente da coação dos impulsos sensíveis.
Isto quer dizer que a vontade boa não é meio para outra intenção.
A AÇÃO MORAL PARA KANT
A ação é considerada moral por se regular pelo dever.
A ação será moral quando conseguir abstrair de todas as inclinações e dever.
O DEVER PARA KANT
É a necessidade de uma ação por respeito à lei.
A ação praticada por dever deve eliminar totalmente a influência das inclinações.
Assim, o dever liberta os seres humanos das determinações.
A LEI MORAL PARA KANT
É a máxima de um princípio obrigante para a vontade que leva a agir.
A AUTONOMIA PARA KANT
Entendemos como aquela propriedade que as pessoas possuem de se submeterem a uma lei, na qual cada um pode se reconhecer como autor.
A autonomia se constitui em liberdade.
IMPERATIVO CATEGÓRICO
O Imperativo categórico é o dever de toda pessoa agir conforme princípios os quais considera que seriam benéficos caso fossem seguidos por todos os seres humanos.
Kant afirma que é necessário tomar decisões como um ato moral, ou seja, sem agredir ou afetar outras pessoas.
O IMPERATIVO CATEGÓRICO
Lei Universal: "Age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, através da tua vontade, uma lei universal
Fim em si mesmo: "Age de tal forma que uses a humanidade, tanto na tua pessoa, como na pessoa de qualquer outro, sempre e ao mesmo tempo como fim e nunca simplesmente como meio."
Legislador Universal (ou da Autonomia): "Age de tal maneira que tua vontade possa encarar a si mesma, ao mesmo tempo, como um legislador universal através de suas máximas."
ESTÉTICA PARA KANT
Segundo Kant, para nós apreciarmos uma obra de arte precisamos primeiro usar nossa intuição, e quando conceituamos essa intuição ela vira significativa, pois criamos “juízos” dessa obra, e assim podemos dizer que “Isto é belo!”.
Para Kant nós temos a “capacidade de distinguir, refletir e emitir uma opinião ou juízo estético”, esse juízo não esta direcionado a conceitos, nem a conhecimento, mas a prazer e desprazer.
Para julgar algo belo precisamos de contentamento interior, sentir prazer naquilo, que ele “chame atenção” dos nossos sentidos.
Para determinarmos que algo é belo precisamos de uma coincidência entre o juízo e os sentimentos, todo olhar racional pode sentir.
O julgamento do belo se dá por uma ação imediata do sentimento.
para ele a estética era sentir prazer nas coisas belas, “O belo é um prazer universal!” (Kant).
O BELO PARA IMMANUEL KANT (SÉC. XVIII)
O Belo é universal porque julgar algo é uma faculdade de qualquer ser humano.
Todavia o critério de avaliação não é a razão, mas os sentimentos.
O QUE É ESTÉTICA?
Estética vem do grego aisthetiké.
Refere-se a tudo aquilo que pode ser percebido pelos sentidos.
A estética é o campo da filosofia que discute as noções de belo, feio e o gosto das pessoas.
Estética é o campo que discute uma das formas específicas de conhecimento humano: a arte.
A estética pretende alcançar um tipo específico de conhecimento: aquele que é captado pelos sentidos.
A estética parte da experiência sensorial, da sensação, da percepção sensível, para chegar a um resultado que não apresenta a mesma clareza e distinção da lógica e da matemática.
Seu principal objeto de investigação é o fenômeno artístico que se traduz na obra de arte.
O QUE É JUÍZO ESTÉTICO
JUÍZO ESTÉTICO àjulgamos se algum objeto, algum acontecimento, alguma pessoa ou algum outro ser é belo.
ARTE PARA A FILOSOFIA
Arte é uma forma de conhecimento muito específica, pois ela consiste em uma interpretação que o artista faz do mundo.
Não existe arte verdadeira ou falsa, mas formas de interpretar o mundo.
E a quantidade de interpretações que se pode fazer do mundo são múltiplas.
ARTE PARA A FILOSOFIA
Arte é uma forma de conhecimento muito específica, pois ela consiste em uma interpretação que o artista faz do mundo.
Não existe arte verdadeira ou falsa, mas formas de interpretar o mundo.
E a quantidade de interpretações que se pode fazer do mundo são múltiplas.
O QUE É BELO?
O Belo é algo que nos agrada, que nos satisfaz os sentidos, que nos proporciona prazer sensível e espiritual.
Os filósofos que se dedicaram à investigação do que é a beleza:
Para uns, a beleza é algo que está objetivamente nas coisas;
Para outros, a beleza é apenas um juízo subjetivo, pessoal e intransferível a respeito das coisas.
O BELO PARA PLATÃO
Para Platão, o belo está ligado a uma essência universal.
O belo não depende de quem observa, pois está contido no próprio objeto.
Esse é o ideal das Academias de Arte.
Elas tentam fixar regras para a produção artística a partir de uma determinada concepção de belo.
O BELO PARA ARISTÓTELES
O belo a partir da realidade sensível, deixando este de ser algo abstrato para se tornar concreto, o belo materializa-se, a beleza no pensamento aristotélico já não era imutável, nem eterna, podendo evoluir.
O belo aristotélico seguirá critérios de simetria, composição, ordenação, proposição e equilíbrio.
O belo para a esfera mundana, colocará a criação artística sob a égide humana.
O BELO PARA DAVID HUME (SÉC. XVII)
A Beleza é algo pessoal.
Portanto, não pode ser discutido racionalmente.
Como diz o ditado popular: “Gosto não se discute”.
O BELO PARA IMMANUEL KANT (SÉC. XVIII)
O Belo é universal porque julgar algo é uma faculdade de qualquer ser humano.
Todavia o critério de avaliação não é a razão, mas os sentimentos.
O BELO PARA GEORG HEGEL (SÉC. XIX)
Para Hegel a arte, o gosto e a noção do que é belo muda de acordo com o tempo (dialética).
Portanto, a produção de uma obra ou a definição de algo como belo depende mais da cultura de uma determinada época.
O que é considerado feio em certo período pode ser belo em outro.
O QUE É FENOMENOLOGIA
Fenomenologia é o estudo de um conjunto de fenômenos e como se manifestam, seja através do tempo ou do espaço.
É uma matéria que consiste em estudar a essência das coisas e como são percebidas no mundo.
A Fenomenologia examina a relação entre a consciência e o Ser.
EDMUND HUSSERL
O conceito da fenomenologia foi criado pelo filósofo Edmund Husserl (1859-1938).
Edmund Husserl foi filósofo, matemático, cientista, pesquisador e professor alemão fundador da Fenomenologia.
SUAS PRINCIPAIS OBRAS DE EDMUND HUSSERL
Fenomenologia do espírito (1807)
Investigações lógicas(1900-1901)
Ideia para uma fenomenologia pura (1913)
Lógica formal e transcendental (1929)
FENOMENOLOGIA DE HUSSERL
Para Husserl todos os fenômenos do mundo devem ser pensados a partir das percepções mentais de cada ser humano.
O filósofo queria que a filosofia pudesse ter as bases e condições de uma ciência rigorosa.
Fenomenologia é um método para a descrição e análise da consciência através do qual a filosofia tenta obter um caráter estritamente científico.
CONCEITOS BÁSICOS FENOMENOLOGIA DE HUSSERL
Noema: é o processo de apreensão do objeto por parte do sujeito (consciência), e é o objeto da percepção.
Noesis: é o ato de tomar consciência, é o ato de perceber.
Fenómeno: é o que existe exterior à consciência humana.
Conhecimento: é a auto-exploração da consciência reflexiva.
Époché: e a redução transcendental, é “reduzir” a realidade ao nível do “consciente”.
MÉTODO CIENTÍFICO PARA HUSSERL
O método científico é determinado por ser uma "verdade provisória“.
Algo que será considerado como verdadeiro até que um fato novo mostre o contrário, criando uma nova realidade.
PREOCUPAÇÃO DE HUSSERL COM A FILOSOFIA
Para que a filosofia não fosse considerada uma "verdade provisória“.
Husserl sugere que a fenomenologia devia referir-se apenas às coisas como estão na experiência de consciência, e que devem ser estudadas por suas essências.
Eliminando os pressupostos do mundo real e empírico de um objeto da ciência.
O PENSAMENTO NA FENOMENOLOGIA PARA HUSSERL
O pensamento da fenomenologia de Husserl, imagina-se um quadrado, como forma geométrica.
Esse quadrado, não importa o tamanho que tenha, seja grande ou pequeno, sempre será um quadrado em essência na mente de um indivíduo.
ZYGMUNT BAUMAN
É um dos expoentes da chamada “sociologia humanística” e dedicou a vida a estudar a condição humana.
Suas ideias refletem sobre a era contemporânea em temas como a sociedade de consumo, ética e valores humanos, as relações afetivas, a globalização e o papel da política.
Modernidade líquida” para definir o tempo presente.
A SOCIEDADE LÍQUIDA DE BAUMAN
A metáfora do “líquido” ou da fluidez como o principal aspecto do estado dessas mudanças.
Um líquido sofre constante mudança e não conserva sua forma por muito tempo.
A modernidade líquida seria "um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível“.
OBRA MODERNIDADE LÍQUIDA Zygmunt Bauman - 2001
A MODERNIDADE SÓLIDA
Pela estabilidade do Estado, da família, do emprego ou de outras instituições, aceitava-se um determinado grau de autoritarismo.
A marca da pós-modernidade é a própria vontade de liberdade individual, princípio que se opõe diretamente à segurança projetada em torno de uma vida estável.
A MODERNIDADE SÓLIDA
Na modernidade sólida os conceitos, ideias e estruturas sociais eram mais rígidos e inflexíveis e definidos.
O mundo tinha mais certezas.
MODERNIDADE LÍQUIDA
Vivemos em tempos líquidos. Nada foi feito para durar.
A modernidade líquida seria "um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível“
Na sociedade contemporânea, emergem o individualismo, a fluidez e a efemeridade das relações.
Se a busca da felicidade se torna estritamente individual, criamos uma ansiedade para tê-la, pois acreditamos que ela só depende de nós mesmos.
O prazer é algo desejado e como ele é uma sensação passageira, requer um estímulo contínuo.
ESCOLA DE FRANKFURT
Principais filósofos representantes da Escola de Frankfurt:
Max Horkheimer (1895-1973)
Theodor W. Adorno (1903-1969)
Walter Benjamin (1892-1940),
Herbert Marcuse (1898-1979)
Erich Fromm (1900-1980),
Jürgen Habermas (1929).
Eles foram responsáveis pela disseminação de expressões como “Indústria Cultural” e “Cultura de Massa”.
ESCOLA DE FRANKFURT
Escola de Frankfurt, que preocupou-se sobretudo com o contexto social e cultural do surgimento de teorias e valores do mundo da sociedade industrial avançada.
“A Escola de Frankfurt surgiu com o claro propósito de tentar instaurar uma teoria social capaz de interpretar as grandes mudanças que estavam ocorrendo no início do século”
TEORIA CRÍTICA
Os filósofos da Escola Frankfurt detectarem a dissolução das fronteiras entre: Informação, Consumo, Entretenimento e a Política.
Ocasionada pela mídia, bem como seus efeitos nocivos na formação crítica de uma sociedade.
Os estudos dos filósofos de Frankfurt ficaram conhecidos como Teoria Crítica.
INDÚSTRIA CULTURAL PARA ADORNO E HORKHEIMER
A pessoas trocaram os livros, teatros e os concertos musicais, pela TV, absorvendo os mesmos valores.
É desta forma que a indústria cultural exerceria controle sobre a massa.
Como resultado, ao invés de cidadãos conscientes, teríamos apenas consumidores passivos.
DOMINAÇÃO POLÍTICA PARA OS MEMBROS DA ESCOLA FRANKFURT
Nas mãos de um poder econômico e político, a tecnologia e a ciência seriam empregadas para impedir que as pessoas tomassem consciência de suas condições de desigualdade.
Os meios de comunicação, tem interesse em obter lucros e manter o sistema econômico.
Vendem filmes, seriados, estilos musicais, novelas, não como bens artísticos e sim como produtos de consumo,
contribuindo para alienação das pessoas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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ADORNO, Theodor W. Textos Escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Coleção Os Pensadores).
ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando: Introdução á Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.
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BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar. Petrópolis; ed. Vozes, 1997.
CHAUÍ, Marilena. Convite á Filosofia. São Paulo,10ª. Ed.Ática,1998.
CONTIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia - História e Grandes Temas. São Paulo; Editora Saraiva, 2000. FREITAG, Bárbara. A teoria crítica ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 1990.
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HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. Tradução de Luiz Repa; apresentação de Marcos Nobre. Sâo Paulo: Ed. 34, 2003.
HORKHEIMER, Max. Filosofia e Teoria Crítica. In: BENJAMIN, Walter [et al.]. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 1975a. (Coleção Os Pensadores).
____. Teoria Tradicional e Teoria Crítica. In: BENJAMIN, Walter [et al.]. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 1975b. (Coleção Os Pensadores).
MELO, Rúrion. Teoria Crítica e os sentidos da emancipação. Caderno CRH, Salvador, v. 24, n. 62, p. 249-262, maio/ago., 2011. Acessado em 02/10/2015.
MOGENDORFF, Janine Regina. A Escola de Frankfurt e seu legado. Verso e Reverso, XXVI(63), p. 152-159, set-dez 2012. (Coleção Passo a Passo, 47).
REALE, Giovanni, ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Antigüidade e Idade Média,São Paulo: Ed. Paulus, 1990. [v.1]
______, ______. História da Filosofia: Do humanismo à Kant, São Paulo: Ed. Paulus, 1990. [v.2]
______, ______. História da Filosofia: Do Romantismo aos nossos dias. São Paulo: Ed. Paulus, 1991.
[v.3] .
Material desenvolvido para as aulas de filosofia do Prof. Daniel Mota