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A Grande Falácia do “Estado Mínimo”: José Kobori Desmonta Esse Mito!

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    O Argonauta
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  • 3 min de leitura

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Para este post, apresento José Kobori, um sujeito ímpar: investidor, escritor, professor universitário, palestrante, consultor, empresário e empreendedor brasileiro. Ele é referência em finanças e fusões e aquisições. Antes de fundar a JK Global Partners, trabalhou no Banco América do Sul e na Xerox do Brasil. Foi professor de finanças no MBA do IBMEC por 10 anos. Kobori é uma fera, uma inspiração para jovens que querem trilhar carreiras em finanças e consultoria.

Seus textos fogem de ideologias carregadas ou sutilezas neoliberais; ele mostra as coisas como são, revelando os processos reais e as malandragens do mercado financeiro, desnudando as falácias das velhas raposas do setor. Nele, vemos coerência, ética e sabedoria.

Como vocês sabem, e é notório, não sou fã do liberalismo, do neoliberalismo ou da falácia do “Estado mínimo”. Nos debates econômicos, surge repetidamente o mantra do “Estado mínimo”, embalado em discursos de liberdade, eficiência e meritocracia. Mas, como argumenta o economista José Kobori, “essa narrativa é profundamente enganosa e funciona como um truque retórico para quem não percebe o jogo real” (KOBORI, 2025).

Em seus vídeos e textos, Kobori destaca a contradição gritante desse discurso: os mais ricos defendem o Estado mínimo só para os outros. Quando se trata de proteger seus interesses, exigem o Estado no máximo  com incentivos fiscais generosos, linhas de crédito subsidiadas, proteção regulatória contra o mercado externo, contratos públicos blindados e segurança jurídica sob medida (KOBORI, 2025).

O paradoxo agrava-se em crises, tragédias ou prejuízos: eles correm ao Estado por socorro. De bancos ao agronegócio, de indústrias a serviços, ninguém escapa, todos pedem intervenção estatal sem exceção (KOBORI, 2025).

Na hora do “livre mercado”, são liberais ávidos, sacaneando o Estado, investindo em membros do Executivo para pilhar estatais e financiando campanhas para retirar direitos da população. Mas, quando o risco bate à porta, viram estatistas convictos. Como resume Kobori: “Para lucrar, querem liberdade total; para perder, o colo do Estado” (KOBORI, 2025).

Essa postura revela o cerne da crítica: não existe economia moderna sem Estado, cuja finalidade principal é cuidar de todos. A disputa real não é sobre o tamanho do Estado, mas sobre quem se beneficia dele. O mito do “Estado mínimo” serve como cortina de fumaça para manter privilégios, enquanto o público aceita menos serviços, proteção social e investimentos, e certos grupos usufruem do aparato estatal quando convém.

No fim, queridos leitores, a pergunta central permanece: o Estado serve ao interesse coletivo ou blinda os de sempre?

É hora de desmascarar essa falácia e exigir um Estado para todos, não para os privilegiados. Kobori nos convida a ver além do discurso: a verdadeira liberdade econômica só virá com equidade e regulação que proteja a todos, não só os poderosos.


Prof. Daniel Mota

 

Referências bibliográficas

KOBORI, José. O Problema da Classe Média, A Mão Invisível do Mercado, Estado Mínimo. YouTube, 12 dez de 2025. Disponível em: https://youtu.be/9v0rsmlAAQQ  Acesso em: 12 dez. 2025.

KOBORI, José. Por que não sou mais liberal? YouTube, 14 dez. 2025. Disponível em: https://youtu.be/h-99O52g7nI Acesso em: 14 dez. 2025.

KOBORI, José. Decifrando o Mercado - Além das Narrativas.. YouTube, 13 dez. 2025. Disponível em: https://www.youtube.com/live/AE1GrXzzD4g?si=vq_4UuRrnPjvpX3z . Acesso em: 14 dez. 2025.

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Prof. Daniel Mota possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (1996), especialização em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR) Campus Curitiba e é pós-graduando na UNESPAR - Universidade Estadual do Paraná, Campus de Apucarana. Com 33 anos de experiência na área da educação, trabalhou por 25 anos no mercado financeiro e é funcionário da rede pública de ensino do Estado do Paraná. Além disso, é proprietário e editor do site Os Argonautas Mídia Alternativa e fundador e proprietário do projeto pela democratização da leitura, Sebo Apucarana.

 
 
 

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