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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA PAULO FREIRE E RUBEM ALVES


Ao longo destes anos, fui me apaixonando pela literatura e pelos caminhos que ela me levou. Nesta jornada, me deparei com textos incríveis, imagináveis e extraordinários. Neste mesmo trajeto, fiz uma leitura de dois ilustres brasileiros, Paulo Freire e Rubem Alves, que me inspiram a continuar essa jornada literária pela democratização da leitura.


Ao mergulhar nas páginas da vida, descobrimos um mundo infinito de possibilidades. Assim como nas palavras do saudoso Paulo Freire, educador e filósofo brasileiro, "Ler não é caminhar sobre as palavras, é nelas mergulhar" [1]. Essa jornada pelo universo das letras nos conduz a uma verdadeira celebração da mente e da alma, um convite à reflexão e à transformação. Rubem Alves, escritor e pedagogo brasileiro, por sua vez, nos recorda que "ler é mais do que decifrar códigos, é compreender o mundo" [2].


Nossos momentos de leitura se assemelham a viagens sem sair do lugar, como se cada livro fosse um bilhete para um destino diferente e emocionante. Neles, encontramos a habilidade de enxergar além do visível, de explorar lugares distantes e de vivenciar experiências diversas. Assim como compartilhado em sua carta, a leitura nos presenteia com a oportunidade de escapar da rotina e mergulhar em mundos que nos desafiam, nos comovem e nos inspiram.


A capacidade de ler é uma dádiva que nos acompanha desde a infância, como uma chama que se acende e nos ilumina por toda a vida. Através das palavras, somos capazes de compreender os dilemas humanos, as nuances da sociedade e os fios que tecem nossa história. As lições de Paulo Freire ecoam nesse contexto: "A leitura do mundo precede a leitura da palavra" [1]. A leitura nos permite decifrar não apenas as letras, mas também os sentimentos e as relações que permeiam nosso entorno.

Nessa jornada literária, encontramos um refúgio seguro, onde nossos pensamentos se entrelaçam com os escritos de autores renomados e desconhecidos. Rubem Alves nos sussurra ao ouvido que "a leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas, por incrível que pareça, a quase totalidade não sente esta sede" [2]. Quantos tesouros e teses foram revelados a partir do simples ato de folhear um livro?


E assim, ao refletir sobre a importância da leitura, lembramos das palavras compartilhadas em sua carta. Seu apelo pela busca constante da sabedoria e do conhecimento ecoa nas entrelinhas, ressoando com a visão de Freire: "Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível" [1]. Ler nos permite transcender, questionar, evoluir e, acima de tudo, sonhar. Cada página é uma tela em branco na qual a imaginação pinta paisagens únicas, onde as cores das palavras se misturam para criar novos matizes em nossa mente.


Assim como você ressaltou, a leitura é um caminho para a liberdade intelectual e a expansão de horizontes. O legado de Paulo Freire e Rubem Alves nos inspira a abraçar a leitura como uma ponte para a compreensão profunda e o despertar da consciência. Em suas palavras, percebemos que a leitura é um ato de amor, curiosidade e resistência, uma jornada que transcende gerações e nos conecta a uma tradição de aprendizado e crescimento.

Diante desses mestres da palavra e das ideias, é inegável: a leitura é uma ferramenta poderosa que nos eleva, nos desafia e nos enriquece. Como a brisa suave que toca o rosto enquanto navegamos por um mar de histórias, a leitura nos envolve com suas palavras e nos transporta para um mundo mágico onde somos ao mesmo tempo exploradores e sonhadores.

Que possamos seguir suas sábias palavras, explorando cada página como se fosse uma terra inexplorada e acolhendo o conhecimento com um coração aberto. Assim, nos conectamos não apenas com os autores, mas com nossa própria essência, construindo uma trilha de aprendizado que perdurará por toda a eternidade.


Que nunca nos falte pão, amor e livros.


Prof. Daniel Mota


Referências:

  1. Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

  2. Alves, Rubem. Por uma Educação Romântica. Campinas: Papirus, 1985.


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