Rico é quem tem tempo!
- O Argonauta

- 6 de nov. de 2024
- 3 min de leitura

Nesta semana, eu estava conversando com meu filho sobre o valor das coisas e, em determinado momento, percebemos que precisamos evoluir como seres humanos. Chegamos à conclusão de que é necessário nos preocuparmos mais com os outros, pois, embora conheçamos pessoas que possuem muitos bens, algumas não têm o privilégio de desfrutar de uma simples refeição ao lado da família, junto dos entes queridos.
Essa conversa nos fez notar que muitos ao nosso redor estão perdendo a humanidade e a simplicidade, onde "ter" se torna mais importante do que "ser". Isso nos levou a reflexões profundas sobre a vida, o que acabou nos lembrando de um filme lançado em 2011, chamado “O Preço do Amanhã” (título original In Time), dirigido por Andrew Niccol. Trata-se de uma ficção científica distópica que traz uma reflexão contundente sobre desigualdade social, tempo e capitalismo. No filme, as pessoas não usam mais dinheiro como moeda, mas sim o tempo de vida, que pode ser comprado, trocado ou até mesmo roubado. Cada indivíduo tem um relógio digital em seu antebraço que conta o tempo de vida restante, e esse "tempo" é a única forma de pagamento, substituindo a moeda tradicional.
Nesse mundo, os ricos possuem tempo de sobra e podem viver praticamente para sempre, enquanto os pobres vivem uma luta constante para conseguir "comprar" mais horas de vida. A história segue o personagem Will Salas (interpretado por Justin Timberlake), um jovem que vive na zona pobre da cidade, onde o tempo é escasso e cada minuto vale muito. Quando ele encontra um homem rico que, por acaso, acaba morrendo e lhe deixa uma grande quantidade de tempo, Will começa a
questionar as injustiças do sistema. Ele passa a lutar contra os poderosos que controlam o tempo, tentando redistribuí-lo para os menos favorecidos.
O filme é uma metáfora clara sobre nossa sociedade capitalista, onde a desigualdade é medida não só pelo dinheiro, mas também pelo acesso a recursos essenciais para a sobrevivência — no caso, o tempo. A proposta de Niccol é incisiva: enquanto os ricos vivem luxuosamente e praticamente como imortais, os pobres são obrigados a lutar diariamente para sobreviver, com suas vidas reduzidas à contagem regressiva de um relógio.
A tensão entre as classes é um dos pontos centrais da trama. Will representa a classe trabalhadora, que, apesar de suas capacidades física e intelectual, é constantemente limitada pela falta de tempo — ou de recursos para adquiri-lo. Já os ricos, como o personagem Philippe Weis (interpretado por Vincent Kartheiser), possuem o privilégio de viver sem a pressão do tempo, perpetuando um ciclo de desigualdade implacável.
Além da crítica social, “O Preço do Amanhã” também aborda questões de moralidade e liberdade. Quando Will decide usar seu recém-adquirido tempo para desafiar o sistema, ele se encontra em uma corrida constante contra a morte e contra um sistema planejado para perpetuar a injustiça. O dilema entre usar o tempo para fazer o bem e a necessidade de sobrevivência é um dos grandes conflitos enfrentados pelos personagens.
Em termos de execução, o filme mistura ação com reflexão filosófica, criando uma atmosfera de suspense e urgência, sem perder a crítica social. A direção de Andrew Niccol, que já se destacou na criação de universos distópicos (como em Gattaca), cria novamente uma sociedade futurista que parece próxima da nossa, mas radicalmente diferente. As atuações, especialmente de Justin Timberlake e Amanda Seyfried (que interpreta Sylvia Weis, filha de Philippe), são convincentes e ajudam a transmitir o peso existencial da trama.
No sintetizar, o filme que combina ação com uma reflexão poderosa sobre a desigualdade social e a busca por justiça. Sua crítica à forma como o tempo — e, por extensão, a vida — é controlado pelas elites é uma metáfora pungente para as disparidades econômicas do mundo real.
Ele nos faz questionar até onde estamos dispostos a ir para garantir nossa própria sobrevivência, enquanto outros vivem sem tempo suficiente para mudar suas circunstâncias.
E nos levar a deduzir, no início de nossa conversa, que “quem é rico nos dias de hoje, não é quem tem dinheiro, mas, tempo”! Tempo essa para se divertir, amar e viver com o necessário, se precisar viver da miséria de nossos semelhantes.
Prof. Daniel Mota

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